Numa instituição de ensino, algumas peças são chave para garantir o bom aprendizado dos alunos. Professores, didática, materiais e gestão são alguns exemplos. Porém, outro fator de influência — não tão reconhecido — é a arquitetura escolar.

Vários estudos já mostraram que a própria estrutura física e organização do espaço interferem na absorção do conhecimento. Quer entender melhor como isso funciona? Leia até o final!

O que é arquitetura escolar?

Entende-se por arquitetura escolar a área da Arquitetura e Urbanismo que atua diretamente nos projetos de instituições de ensino. Neste caso, são considerados os métodos de ensino, as atividades desempenhadas no local, faixa etária dos alunos e valores da escola.

Sendo assim, não há uma fórmula pronta para todas as escolas, mas aspectos que devem ser levados em consideração. Afinal, cada lugar é único e a arquitetura escolar deve adaptar-se a eles para melhorar a experiência de estudantes, funcionários e responsáveis.

Além disso, inúmeras técnicas podem favorecer o ambiente e o processo de aprendizagem. Por exemplo, cores, distribuição dos espaços, normas de ergonomia, entre outras. Falaremos sobre isso no tópico abaixo!

Quais os diferenciais da arquitetura escolar?

Já indicamos algumas características que tornam o projeto arquitetônico de uma escola específico. Agora falaremos sobre eles detalhadamente, para que o entendimento seja mais claro, assim como os benefícios que eles trazem.

Cores

Projetos arquitetônicos escolares devem sempre observar o uso das cores nestes ambientes. Isso porque a psicologia das cores atua fortemente no processo de aprendizagem, afinal, elas transmitem vários sentimentos e valores.

Primeiramente, é indispensável que o ambiente seja colorido, para tornar-se estimulante aos alunos. No entanto, é preciso cuidado e atenção com as escolhas, pois elas não devem ser aleatórias.

Que cor usar dentro da sala de aula para manter a concentração? Que cor usar nos espaços de lazer para estimular a criatividade? E nos espaços de alimentação? Todas essas perguntas precisam de respostas certas para não fugirem do objetivo principal: educar com qualidade.

Iluminação

Da mesma forma que em residências, hospitais e escritórios, por exemplo, a iluminação deve ser estudadada minuciosamente para não prejudicar a utilização de cada local. Quando há uma iluminação ruim, os estímulos para permanência são menores.

Além disso, cada tipo de luz pode ter uma funcionalidade e influência. A luz natural deve ser sempre privilegiada. Caso não seja possível, devem ser utilizadas ferramentas para equilibrar a iluminação.

Socialização

Depois da família, a escola é o segundo lugar para socialização dos indivíduos, principalmente crianças. Sendo assim, espaços que promovam a convivência são indispensáveis.

Neste caso, a arquitetura age como responsável pelos lugares comuns. Interferindo, principalmente, na distribuição de ambientes e suas estruturas para facilitar a interação entre grupos.

Esse aspecto está diretamente relacionado ao próximo tópico — abordado abaixo. Lugares como lanchonete, bibliotecas e até mesmo as salas de aula devem ser construídos em prol das trocas diárias entre alunos. 

Mobiliário

Uma forma de garantir a socialização é o uso de mobiliário para facilitar a convivência. Por exemplo, mesas com mais cadeiras para atividades em grupos, instalação de brinquedos, entre outros.

Além disso, o uso de mobiliário deve atender a outras características, tais como: ergonomia, medidas adequadas a idade de alunos, se possível ser regulável, ser fabricado com materiais duráveis, ser confortável e ser formado por peças interativas.

Neste ponto, outro aspecto a ser observado é a tecnologia. Como incluí-la de forma saudável? Salas de informática, por exemplo, precisam ser pensadas como ferramentas de educação e interação entre estudantes e professores.

Sustentabilidade

Ser sustentável é necessário! No caso de escolas, a sustentabilidade pode ser aplicada como um valor para o aluno, além de melhorar as condições de desenvolvimento dentro dos espaços.

Para instituições de ensino, o mais recomendável é o uso de espaços verdes, que permitam algum contato com a natureza. Afinal, ficar dentro de uma sala de aula por tanto tempo pode não ser tão divertido.

Os espaços verdes são áreas comuns como jardins e hortas. Eles permitirão momentos de descontração e também aprendizagem. A arquitetura deve contribuir para que eles não sejam perigosos e despertem a curiosidade dos estudantes.

Afinal, como planejar a arquitetura escolar?

Projetos arquitetônicos para escola precisam estar ligados ao planejamento pedagógico da instituição. Assim, a construção do ambiente terá objetivos claros e alinhados à proposta de determinado lugar.

A principal ambição da arquitetura escolar é conseguir equilibrar o conforto com a melhoria na aprendizagem. Para isso serão usadas ferramentas já citadas como, por exemplo, móveis, cores, ideias criativas nos projetos.

Deve-se tomar cuidado para não focar apenas na descontração e dinamismo da escola, deixando de priorizar a educação. Mesmo assim, o conselho é inovar. Afinal, os espaços escolares como conhecemos nem sempre funcionam da melhor forma possível.

Ficou curioso sobre como implementar a arquitetura escolar com qualidade? Entre em contato conosco e saiba como a FMC pode te ajudar com esse tipo de projeto.

 

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